Estreita estrada de Outono

Posted: terça-feira, 13 de outubro de 2009 by David in
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Era uma vez, em uma pequena cidade da Itália, um jovem casal de amigos.
Um dia o garoto chama sua amiga, por quem ele era perdidamente apaixonado, para passear pela estrada fora da cidade.
Era outono e todas as folhas das arvores estavam laranja e muitas delas já haviam caído ao chão próximo à estrada.
O Jovem casal andava de bicicleta pela estrada o dia inteiro e resolvem voltar quando reparam que o céu estava ficando tão laranja quanto às folhas caídas ao chão. Ambos começam a voltar quando vêem um caminho a sua direita e resolvem entrar nele, pensando ser um atalho. Ao entrar eles começam a andar por uma estrada cercada de árvores enormes com suas densas copas de folhas laranja. Eles continuam andando, lado a lado, mas o garoto anda meio distraído, pois não consegue parar de olhar para sua doce amiga. Ele sabe que não tem chances com ela, pois sabe que ela gosta de outro garoto, mas isso não o impede de amá-la sem segredo.
A pequena estrada parecera mais infinita que a estrada por aonde eles vieram, mas prosseguiam andando, até que o espaço entre as árvores aumentara e eles conseguem ver um lago imenso refletindo o sol.
Ambos resolvem parar e aproveitar a vista apóiam suas bicicletas e sentam próximos a água, em uma grande raiz de uma árvore, o garoto abraça sua amiga, que se debruça em seus braços ficando mais envolvida em seu abraço.
O pobre garoto contenta-se com a demonstração de carinho e amizade, mas infinitamente mantém sua vontade de beijá-la, mas sabe que se o fizer, ele pode perder tudo o conseguiu e isso o mataria antes de qualquer coisa.
E assim eles resolvem voltar para a grande estrada, e voltar para casa. Disso tudo o pobre garoto só tira uma conclusão: ele perdeu a única chance de ficar com a garota que ele ama, mas sabe que a amará até o final daquela estreita estrada de outono.
Sobre a estrada? Ninguém já mais a tinha visto, ninguém já mais a vera, só aqueles que amarem de verdade a encontraram, pois ela leva a própria felicidade.
Seu fim? Provavelmente não há, pois o fim do que buscamos verdadeiramente, não se resume a uma palavra, "amor".

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