Folhas de Outono

Bem, é estranho dizer, mas todos os seres humanos não passam de imbecis! E estou me incluindo nisso, pois sobre o assunto desse texto todos somos iguais.
Não! Isso não é um texto político cheio de coisas chatas! Eu quero falar sobre uma coisa bem mais natural, bem mais intima de todos. Sua maneira de descrever sentimentos.
Quantos de nós (todos) não falamos que sente amor por algo/alguém igual ao que outra pessoa sente por outra coisa/alguém? Sempre nos comparamos a outros, transformado suas ações em parâmetros demonstrativos de sentimentos.
Primeira idiotice: transformar uma confusão organizada de sentimentos, sentidos e ações única pra cada pessoa em palavras simples e curtas (ex: AMOR). Se nem você consegue ao certo saber o que sente, ou o quanto sente de cada coisa, transmite isso em meras palavras vazias? Sendo essas “vivas” apenas se você as fazê-las viver.
Segunda idiotice: usar indiscriminadamente tais palavras esquecendo seu significado verdadeiro ou seu peso em cada um. É mais ou menos como dizer a todos “eu te amo” se você nem sabe realmente o que é ao amor que você tanto pronuncia.
Terceira idiotice: tentar apenas com tais palavras simples, expressar sentimentos que na verdade ganham vida com ações. Do que vale dizer “eu te amo” se você nem ao menos da carinho ou prova se importar realmente com a pessoa?
Devemos olhar para nós mesmos, e tentarmos tomar cuidado com o que falamos, principalmente quando essas palavras são destinadas a outras pessoas, pois podemos somente tentar prever as reações alheias, mas nunca sabê-las ao certo antes que a pessoa nos mostre.